quinta-feira, 30 de abril de 2015

Policial do PR faz campanha contra homofobia

O policial paranaense se inspirou em policial de Toronto que pintou o cabelo de rosa em defesa aos homossexuais.



Luke Watson, um policial canadense teve destaque nas redes sociais em vários países depois de tingir seu cabelo de rosa em campanha contra a homofobia, em sua manifestação ele e milhares de pessoas que aderiram a campanha, usam no twitter a hashtag #StopBullyingNow. 
A ideia surgiu depois que garotos heterossexuais de uma escola no Canadá criaram "o dia rosa" para apoiar um colega gay que sofria bullying. 



Mas no Paraná, um policial ainda não identificado provavelmente se inspirou no policial de Toronto e pintou o corpo de rosa, para lutar contra a homofobia (prefiro pensar assim), depois de uma brutal repressão de policiais contra professores que se manifestaram próximos a Assembleia Legislativa, em greve eles protestaram contra as mudanças na previdência para os servidores do Estado, durante o conflito mais de 200 professores e 20 policiais foram feridos, os 1500 (sim, mil e quinhentos) policiais da ação foram escalados pelo governador Beto Richa (PSDB) que apesar de toda a turbulência ainda foi capaz de dizer que os policiais ficaram parados, ou seja, a culpa é toda dos professores, afinal de contas professores são totalmente treinados para lutar, lutam todos os dias a favor da educação, enquanto alguns policiais brincam de pintar o corpo.
Esperamos também que o governador do Paraná venha em público com o corpo pintado de rosa, aderindo a campanha contra a homofobia e contra esses professores violentos, que usam lápis com pontas agudas, giz como munição e livros que podem fazer com que cidadãos aprendam também a lutar por seus direitos. 
Mas agora falando sério, esperamos que ao aderir a campanha contra a homofobia o governador não mude seu sobrenome para Beto Bicha, seria uma vergonha para nós que temos orgulho de sermos bichas e temos orgulho de nossos professores.

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Abraços Orgulhosos!

Alex Tietre

terça-feira, 28 de abril de 2015

          "POBRE, PRETO, VIADO..."

Podem parecer xingamentos, mas são algumas (estranhas) definições dadas ao rapper com muitas qualidades, além das, de ser negro, gay e Rico, Rico Dalasam.

(Foto: Uol)

“Se olhar a realidade dos negros e dos gays neste país, eu estaria quase morto. Minha narrativa fala sobre isso, mas com alegria, nada de cara feia, sacou?”, disse o rapper em entrevista para o El pais.

Não podemos negar que Rico está correto, ainda mais por morar em periferia, "se correr o bicho pega e se ficar o bicho come"... rs, além das dificuldades em ser pobre, sofrendo com o racismo que inacreditavelmente ainda existe, ainda precisa lidar com a homofobia que mata todos os dias, tira vidas e tira direitos, gays morrem e gays são agredidos todos os dias quando são xingados, quando não podem beijar em público, quando são impedidos de casar ou de terem filhos. 
Mas o que teria feito com que esse negro, pobre e gay tenha conseguido conquistar seu lugar ao sol? Vamos lá, "bota a cara no sol mona" e conheça o talento do rapper Rico Dalasam.


Espero que tenham gostado, mas caso hip hop não seja seu estilo preferido, independente do seu gosto musical, Rico merece sim nossos aplausos em pé, todo nosso apoio, pois quanto mais mostrarmos ao mundo que gays estão em todos os meios, em todas as profissões, todas as classes sociais... calma homofóbicos de plantão, não... não estamos dominando o mundo e nem queremos acabar com as famílias, apenas fazendo parte desse mundão que não é só de vocês, temos também direito ao nosso lugar e não abriremos mão disso, vamos assim, com jeitinho, delicado (ou não), conquistando nossos direitos e provando que somos normais, temos talentos e eu pergunto: 
O que seria do mundo sem os gays? E eu respondo: Chaaato!
E como na letra do Rica, vem, Aceite... 
"Que ainda dá tempo de ser quem si é
Tempo de ser quem se quer
Assim sem se importar..."

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Abraços Orgulhosos!
Alex Tietre